quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Bope e PF ocupam Vila do João onde equipe da Força Nacional foi atacada.

Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Agência O Globo Ação é para localizar os autores dos disparos, que feriram gravemente um agente.

Homens do comando de Operações Especiais da Polícia Militar e policiais federais do Rio e de Brasília estão ocupando desde o início da madrugada desta quinta-feira a Vila do João, no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio. A operação tem apoio da Força Nacional e de militares das Forças Armadas que cercam as principais entradas da favela. Um dos objetivos é tentar localizar os autores dos disparos contra uma equipe da Força Nacional.
Na tarde desta quarta-feira, dois agentes foram baleados quando entraram, por engano, na Vila do João, que integra o Complexo da Maré. Eles estavam usando um aplicativo de celular durante o deslocamento, erraram o caminho e, ao tentar retornar para a Avenida Brasil, ficaram próximos da comunidade e foram atacados com disparos, segundo informações da Polícia Civil. O caso foi destaque na imprensa internacional.
Na ação, o soldado Hélio Vieira de Andrada, que veio de Roraima, levou um tiro na cabeça e foi operado no Hospital Salgado Filho, no Méier. Andrade deixou o centro cirúrgico na noite desta quarta, quando foi operado por uma equipe de três neurocirurgiões. A cirurgia durou quatro horas e meia. Segundo a Secretaria de Saúde, o estado dele permanece muito grave no centro de tratamento intensivo da unidade.
São mínimas as chances de sobrevivência do soldado. Fontes médicas do Hospital Salgado Filho dizem que a situação é gravíssima, e o risco de morte é iminente. Vieira foi atingido na testa, e a bala saiu por trás.
Em um áudio que passou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira, um suposto policial militar relata a rotina de trabalho dentro da Favela Vila do João. Segundo o homem, os policiais militares do Posto de Policiamento Comunitário (PPC) da favela, precisam pedir autorização ao tráfico local para entrar na comunidade e trabalhar. Ele revelou que eles precisam estar sem farda e ficam sob mira de fuzis dos bandidos.
A Vila do João não conta com unidades de Polícia Pacificadora (UPP). 

Fonte: MSN Noticias.

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