Os partidos de oposição que
gravitam na órbita do PSDB decidiram erguer barricadas no Congresso contra a
proposta de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a ser enviada
pelo Planalto nos próximos dias. O texto conterá uma fórmula que permita ao
Tesouro operar a mágica de converter um rombo orçamentário bilionário e
equilíbrio fiscal.
Depois de uma campanha em
que Dilma Rousseff apresentou-se ao eleitor como gerente de um governo que dá
certo, Aécio Neves e sua turma desejam demonstrar que o marketing é o caminho
mais longo entre o projeto e sua realização. O governo está às voltas com uma
cratera fiscal só admitida cinco dias depois da abertura das urnas. Entre
janeiro e setembro, o déficit somou R$ 15,28 bilhões.
A LDO precisa ser alterada
porque nela o governo se comprometeu a entregar um superávit de R$ 116,1
bilhões. Numa evidência de que o Orçamento da União é uma peça de ficção, a lei
autorizava o governo a abater do superávit gastos de R$ 67 bilhões. Com isso,
bastaria ao governo fazer uma economia de R$ 49,1 bilhões para se manter dentro
da lei. Não conseguiu nem isso.
Fonte Veja.
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