O “Estadão” revela hoje que
o PT e o PMDB teriam recebido nada menos de R$200 milhões em propina da
Petrobrás através dos operadores Fernando Soares, conhecido como Fernando
Baiano, que agia para o PMDB, e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que se
encarregava de encher as burras do PT, através do diretor Renato Duque, ora
preso, que ascendera ao cargo por indicação de José Dirceu. Os pagamentos eram
feitos por Duque, depois de fechar contratos superfaturados com as
empreiteiras. O lobista do PMDB teria indicado, de acordo com os delatores, o
diretor Nestor Cerveró, que ainda está solto. A propina do suborno seria,
segundo o jornal, pré-condição para que as empreiteiras firmassem contratos.
Estas últimas informações foram delatadas à Operação Lava Jato pelos executivos
da Camargo Correia, Júlio Camargo, e por Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, em
troca da redução das suas penas. Fernando Baiano teria recebido cerca de US$40
milhões, para viabilizar sondas de perfuração, e outros 95 milhões pagos a
Duque, que encarregara o seu gerente conhecido como Pedro Barusco para arranjar
contratos para as empreiteiras. Mas não ficou nestes valores. Outros foram
pagos ao diretor Renato Duque em contas no exterior. O fato é que a petroleira
brasileira foi dilapidada sem que o governo soubesse de absolutamente nada. É o
que consta. Espera-se – e não tem outra saída – que Dilma leve à frente o que
disse na entrevista na Austrália, que serão punidos partidos, corruptos e
corruptores. Barusco até agora não foi localizado e é considerado fugitivo.
Fonte: Ferras e o Povo
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